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I Todos tudo e toda a alavanca de mundos áridos. Fase do gelo, o oceano sólido, Tudo do óleo, o tombo de magma. Cidade em primavera, a flor gerida, Voltas na terra que se volve as cidades Cidades em volta de uma roda de fogo. ... III ... Praças, nestes mundos o círculo mortal. Floresça, floresça a fusão das pessoas, Oh, luz no zênite, o broto unido, E a chama na visão da carne. Fora do mar, a via de óleo, Cavidade e sepultura, o sangue disfarçado, Floresça, floresça, todos tudo e todos... 25
Em infeliz paz eu canto Para vós estrangeiros (apesar da canção Ser um gesto cristado e ardente, Fogo de pássaros em Madeira giratória do mundo, Para meus sons abertos e cerrados). Fora destas folhas manuseadas ao mar Que voarão e cairão Como parte de árvores e como assim Se esmiuçar e morrer Entrando na noite canicular. 27 |
AMOR NO SANATÓRIO Uma estranha é chegada A compartilhar o meu quarto na casa não é uma idéia certa, Uma garota furiosa come pássaros A noite trancou a porta com o seu braço e plumagem. Dilema no leito confuso Ela sonha a casa gabardina, aos paraísos com nuvens próximas Ela, ainda, sonha com o caminhar incubo no quarto, Impetuosa como os mortos, Ou navega os oceanos fantasiados das secções masculinas. Ela veio possuída Com ela entra a luz enganosa através do muro repulsado, Possuída pelos céus Ela dorme no cocho estreito, contudo passeia nas cinzas Ainda delira como deseja Nas mesas do hospício desbastadas pelas minhas lágrimas viandantes. E levado pela luz nos seus braços tardios e querido final É certo que posso Assistir a primeira visão que oferece fogo às estrelas. 28 |
(matéria gentilmente enviada pela autora para Pop Box)
Û Ý ´ ¥ Ü | * e-mail: elson fróes |