GLAUCO MATTOSO (paulistano de 1951) destacou-se entre os poetas "marginais" da década de 70 com seu JORNAL DOBRABIL, que parodiava periódicos e períodos literários através da datilografia artesanal. A matriz de sua poética está no modernismo e no concretismo, filtrados pelo crivo antiestético e escatológico de Sade e Bocage. Coligido em almanaque em 1981, o DOBRABIL é reeditado comemorativamente em 2001. Atualmente cego, Glauco mantém a verve fescenina. Vem-se dedicando ao soneto e tem traduzido poetas da envergadura de Borges e do mexicano Salvador Novo, inaugurador, como Mário de Andrade, da moderna poesia em seu país. Nesta página Mattoso (sub)verte os sonetos homoeróticos que apimentaram a reputação privada de Novo.

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