Glauco Mattoso apresenta:
HISTÓRIA SUBJETIVA DA
POESIA BRASILEIRA
[1] Desde a PROSOPOPÉIA de Bento Teixeira até a tetralogia CENTOPÉIA /
PAULISSÉIA ILHADA / GELÉIA DE ROCOCÓ / PANACÉIA de Glauco Mattoso há
quem tenha em vista a poesia brasileira como terra de cego, onde quem
tem um olho é caolho e quem não tem nenhum (como o Cego Aderaldo) é tido
como "último" (no caso, dentre os grandes cantadores). Manuel Bandeira
(cujo primor de síntese fez da PoBras uma "apresentação" e da própria
carreira um "itinerário") talvez tivesse por lema o mesmo provérbio que
adotei: mais vale ser um sapão de brejinho que um sapinho de brejão. Bem
lembra ele que, se Teixeira arremedou Camões e só tem valor cronológico,
MARÍLIA DE DIRCEU do Gonzaga foi, depois dos LUSÍADAS, o mais reimpresso
poema lusófono. E se em "Os sapos" Bandeira não dá nome ao sapo-boi
(embora chame o tanoeiro de "parnasiano aguado"), o brejinho nacional
remete a uma questão política: assim como os candidatos contam mais que
os partidos, os poetas cantam mais que as escolas e agitam mais que os
movimentos. Foi por isso que, ao invés de recapitular tradicionalismos e
vanguardismos, marasmos e iconoclasmos, nomeei bois mais desgarrados no
pertinente soneto:
SONETO 394 BELETRISTA
Na história da poesia brasileira
Gregório, como um sátiro, desponta.
Dirceu canta Marília, que não conta.
Gonçalves Dias trepa na palmeira.
Rabelo é Zé, não tem eira nem beira.
Escravo, ao Castro Alves, vira afronta.
Bilac eleva e leva a lavra em conta.
Delfino é preso ao pé, mas mal o cheira.
Augustos são vanguarda: Alguém os siga!
Oswald e Mário apupam: Pau no apuro!
Drummond, Bandeira, ombreiam, bons de briga.
Cabral é cabra cru, cerebral, duro.
Se Piva quer viver na Grécia antiga,
Mattoso, em trevas, vive no futuro.
[2] Nosso boquirroto barroco elevou a baixaria a níveis infernais pela
boca do Boca Gregório, antecessor de Bocage e Rabelo no fascínio do
fescenino e meu precursor no contracultural "barrockismo"
pós-sessentista com que toquei o revival do soneto. Mas naquele colonial
pré-tropicalismo um outro baiano merece ser caetanado, digo, canonizado:
Manuel Botelho de Oliveira, de cujo poema "Frutas do Brasil" colhi
alguns versos para enxertar neste soneto:
SONETO 212 SEISCENTISTA
Gregório é conterrâneo do Botelho,
poeta que não citam hoje em dia.
A nova geração nem desconfia
que as frutas tropicais são seu conselho.
Diz ele, entre o araçá e o caju vermelho:
"Além das frutas que esta terra cria,
também não faltam outras na Bahia..."
No amor ao coco, nada lhe é parelho.
"Outras frutas dissera, porém basta",
conclui o nosso bardo, arrematando:
"das que tenho descrito a vária casta."
Concordo quanto ao coco, mesmo quando,
ainda verde, a polpa é como pasta,
pois lembra o sebo que eu vou degustando...
[3] Dos românticos o romance me seduz mais que o poema e o conto mais
que o canto, como em A PATA DA GAZELA do José de Alencar (o parâmetro da
podolatria ficcional pré-mattosiana) ou em NOITE NA TAVERNA do Álvares
de Azevedo (autêntico gótico avant la lettre). No soneto 256,
"Engaiolado", já espaventei a passarinhada toda, inclusive o sabiá do
Gonçalves Dias e a jandaia do Alencar. Mas como por trás de todo
romantismo há uma espirituosidade carnal, ou uma carnalidade
espirituosa, um crioulo revoltado se encarregou de satirizar com muita
porra na língua tanto o homo anônimo quanto o imperador adúltero. Ao
Poeta Lagartixa também prestei a devida homenagem à trois, que por
justiça é extensiva a Gregório e Bocage:
SONETO 262 A LAURINDO RABELO
"Poeta Lagartixa", a alcunha dada
ao tipo magricela, grande herdeiro
de Gregório, Bocage, e pioneiro
da glosa fescenina hoje cantada.
"Um jumento pariu! (Pobre coitada!)
Tem do Mattoso o rosto traiçoeiro..."
Assim Laurindo põe Pedro Primeiro
gerando outro bastardo, na piada.
O mote "No cu porra não é festa!"
glosou com anedota de fanchono.
O bardo é mesmo um "caba da mulesta"!
O nome do Mattoso é de outro dono:
Euzébio. Mas Laurindo um favor presta
ao Glauco, que é seu fã. Bença, Patrono!
[4] Dois Luíses têm para mim importância especial na transição do
romantismo para o parnasianismo: Delfino e Guimarães Júnior. O primeiro
chegou a ser eleito o maior poeta vivo de seu tempo; o segundo foi
membro fundador da Academia. A respeitabilidade não lhes impediu a
expressão da podolatria em verso, ainda que "enquadrada" ao culto
cinderelista do bibelô miniaturizado com que se fetichiza o pé feminino.
Os sonetos "A Borralheira" de Guimarães e "Sob a madona" ou "Intus et in
cute" dentre os de Delfino palmilharam pioneiramente o terreno em que eu
viria a entrar de sola e chapinhar na lama da suja e brutal podolatria
masculina. Pela persistência no tema, Delfino me mereceu a inserção de
alguns versos aspeados neste soneto:
SONETO 236 DEGENERADO
No verso sáfico, Delfino é dez:
"Da fronte à curva dos teus pés gentis".
Faz no Parnaso o mesmo que hoje fiz,
"Beijando as curvas dos teus lindos pés".
Prefiro o heróico, sem grilhões, galés,
mas sou forçado à punição feliz
de rebaixar estes meus lábios vis
a pés mais reles, nas cruéis ralés.
"Achar na cova dos teus pés a cova",
diz o Poeta, entre dois ais coitados.
Mas sua musa é moça linda e nova:
"Os seus pés nus, os seus dois pés nevados";
Já meu escopo é quando a língua escova
o pó do couro em borzeguins surrados.
[5] O simbolismo, que já parecia tematicamente retrógrado aos
tecnocratas da república mas se propunha a ser formalmente vanguardista
entre os saudosistas do império (e que ressoa para alguns ainda mais
anacrônico, depois de um século, nos versos dum Alexei Bueno), tangeu
minha corda conservadora na medida em que a ditadura do moderno cria
obstáculos e objeções à opção que fiz pelo soneto após a perda da visão.
Temática erótica à parte, me vi solidário a simbolistas,
neo-simbolistas, pré-simbolistas, pós-simbolistas ou outrossimbolistas,
isto é, quem quer que pratique o soneto e pretenda ter liberdade
temática dentro do gênero, seja o tema novo ou velho, sujo ou limpo,
concreto ou abstrato, discreto ou obsceno. Eis por que aludi àquela
escola para desabafar no soneto abaixo:
SONETO 81 SIMBOLISTA
Na belle époque, um toque de moderno:
O gramofone já tocava estéreo;
O telefone é moda desde o Império,
e o pano era sintético no terno.
Mas eis que o simbolismo vive o inverno:
resolve utilizar jargão funéreo,
repleto de torpor, num clima etéreo,
completamente alheio ao mundo externo.
Me sinto um simbolista retardado,
cercado de total modernidade
mas cultivando um vínculo ao passado.
É que estou cego, e sofro de saudade
do tempo em que enxergava e era pisado
por um pajem de Sua Majestade.
[6] Se todas as revoluções nascem libertárias e sobrevivem totalitárias,
o modernismo, antes de fazer jus à regra, reagiu justamente contra os
ismos mais estabelecidos, a começar pelo Parnaso, que recente e
ironicamente virou sigla dum movimento neonazista local, cujo porta-voz
Anésio Lara quis criar um PARtido NAcional SOcialista. Aquilo que na
década de 20 propunha, hoje impõe, e a Bastilha então representada pelo
soneto foi substituída, segundo as más línguas, pelos Campos de
concentração, ou, como prefiro diagnosticar, pela escravidão ao verso
livre e pelo racismo do verso branco. Sou subproduto (ainda que
bastardo) do modernismo e do concretismo, mas a filiação não me priva do
direito à rebeldia que, no caso, casa as influências vanguardistas com o
resgate do soneto, no qual identifico a galinha dos ovos (ou melhor, da
chave) de ouro sacrificada durante a queda da Bastilha parnasiana. Não
se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos, mas pode-se, a qualquer
tempo, reabilitar o valor nutritivo do ovo de Colombo, ou de Cabral, ou
de Camões. Meus cem primeiros ovos da tetralogia estão no livro
CENTOPÉIA, do qual este soneto (alusivo a Raimundo Correia e Bilac) é
testemunha:
SONETO 80 PARNASIANO
As pombas lá se foram, espantadas
por um tropel de vândalos do verso;
E mesmo esse escarcéu quedou disperso
depois de tantas décadas passadas.
Parnaso pareceu conto de fadas...
O tempo, inexorável e perverso,
expôs toda a pieguice do universo
de estrelas, vias lácteas e jornadas.
Sobrou "Inania verba", um monumento
ao mourejar hercúleo do poeta.
Por tê-lo escrito, só, já me contento!
Mas não é meu. Prossigo nesta meta
de, aos poucos, completar meu próprio cento...
Versando sobre o pé, poso de esteta.
[7] Se exorcizei os passarinhos do romantismo e as estrelas do
parnasianismo, não pude deixar incólume o maior trunfo do modernismo: o
iconoclasmo e a disputa pela primazia da anarquia, que fez da rivalidade
entre Mário e Oswald um bizantinismo semelhante à posterior polêmica
entre fãs dos Beatles e dos Stones quanto à questão "Quem é mais
original?" ou "Quem é mais rebelde?". Alheio a tais picuinhas e fã de
ambas as bandas, senti-me obrigado a sonetar no mesmo diapasão para
homenagear os dois gurus dum futuro que, se não gorou, omeletou faz
tempo e está mais que digerido e dejetado. Neste soneto requentei o
caldo sem me comprometer com nada que não seja a pura simpatia por
aquele cuja sexualidade me está mais próxima, sem desdenhar daquele cuja
antropofagia metabolizei em coprofagia:
SONETO 38 MODERNISTA
Quem foi mais importante, Oswaldo ou Mário?
Me consta que o "Prefácio" milhor fez,
em termos de chocar o bom burguês,
que todo o antropofágico mensário.
Mas, pra não cometer erro primário,
justiça seja feita a todos três,
os dois Andrades mais o Português,
pois, sem Camões, cadê réu literário?
Questão particular me ocorre agora:
Qual tinha maior pé, Mário, o mulato,
ou quem foi queridinho da Isadora?
O Oswaldo pode até ter sido um gato,
mas meu faro bizarro corrobora:
O Mário tinha pé mais largo e chato.
[8] Se Mário e Oswald destoaram, desrimaram e dessonetizaram a lírica
brasílica, Jorge de Lima e Vinícius ressonetizaram-na a sério, enquanto
Drummond e Bandeira não se decidiam entre o poema-piada e a pedrada na
vidraça: ficavam no meio do caminho. E agora, Carlos? Que resta do
esplendor de outrora, Manuel? Entre um e outro, fico com Bandeira, que
pelo menos pagou tributo à podolatria de Delfino no soneto "Ad Instar
Delphini", ao passo que para Drummond o sapato da amada seria
supostamente lambido muito de passagem em "O caso do vestido". Nos 70,
preguei peças em comissões julgadoras de concursos literários
inscrevendo como meus uns poemas menores de Drummond (desclassificados)
e de Bandeira (classificados), o que corroborou minhas suspeitas acerca
do despreparo dos jurados ou da supremacia de Bandeira sobre Drummond,
algo inaceitável para a crítica. Desconfio que é sintomático de tal
supremacia o fato de Bandeira ter provado ser capaz de sonetar (todos de
seus poucos resistem à inteireza do alexandrino ou do decassílabo, como
em "Ouro Preto" ou "A Camões"), ao passo que Drummond não fez tanta
questão: poucos de seus raros se salvam no estrito senso do conceito de
soneto, caso de "Encontro" ou "Os poderes infernais". Em outras
palavras, Drummond quis compor um "soneto duro" mas acabou amolecendo,
enquanto Bandeira cultuou a musa do verso livre mas se rendeu ao "molde
exíguo" da "imortal forma". Seja como for, Vinícius e Jorge de Lima não
reabilitaram o soneto porque este não precisa de desagravo, mas se
habilitaram como poetas por terem sonetado. Enquanto o pau vai e vem,
folgam as costas, diz o ditado. Enquanto as vanguardas vão e vêm, folga
o soneto, até que a próxima ruptura o declare morto e mais adiante
tenhamos que ressuscitá-lo, a exemplo dos baianos Espinheira Filho e
Cajazeira Ramos, dos paulistas Guilherme de Almeida e Paulo Bomfim, do
mineiro Abgar Renault, do capixaba Geir Campos ou do carioca Paulo
Henriques Britto. Neste soneto reconheço o quanto a PoBras deve aos
sonetistas contumazes:
SONETO 229 INCONSÚTIL
Se alguém inda rejeita metro e rima,
ou crê na obsolescência do soneto,
ao vate alagoano é que o remeto:
ninguém menos que o meu Jorge de Lima.
Aos treze sonetava, tudo em cima.
Ao modernismo adere de panfleto.
Mas, décadas depois, como cometo,
de novo dos catorze se aproxima.
O caso é que o soneto permanece
acima das marés, que vêm e vão,
tal como se no céu sempre estivesse.
É um ponto que ilumina a escuridão,
e não, como o cometa, algo que desce
ou passa, vanguardando a ocasião.
[9] O precedente aberto pelo radicalismo modernista gerou, para as
vanguardas subseqüentes, uma arapuca fatal nessa cadeia de
"abolicionismos": se o modernismo abolira metro e rima, ao concretismo
restaria abolir o verso discursivo e, pela lógica, o pós-concretismo
(quaisquer que fossem suas denominações, processismo, praxismo,
virtualismo ou viciosismo) teria de abolir, sucessivamente, a palavra, a
letra e a visualidade. Ora, como a oralidade não emudece, segue-se que a
visualidade não pode cegar, exceto para quem, como eu, perde o sentido
da visão. Mesmo neste caso a visão não perde o sentido, graças à
memória, donde ser inútil, perante a História, a pretensão vanguardista
de fazer tábula rasa do passado. Dessa elementar dedução filosófica o
resultado é que, assentada a poeira dos vendavais vanguardistas, o
movimento pendular da harmonia cósmica se encarrega de restaurar o que
fora demolido e tombar o que fora tombado. Quem não teve a chance de
viver a aventura de deflagrar uma reforma terá (como eu) que
assimilar-lhe as propostas e mesclá-las com os termos da contra-reforma
em curso. Assumo meu momento neste interregno entre demolição e
reconstrução com a mesma independência de quem se sente à vontade para
comparar um Augusto de Campos a um Augusto dos Anjos, ambos
desenquadrados de seu tempo mas enquadráveis pelos pósteros. Sobre a
efemeridade das novidades este é meu mais franco soneto:
SONETO 43 VANGUARDISTA
Vanguarda é classicismo, e a prova disso
está nos manifestos: em que pese
o mau comportamento, viram tese,
tratados como o texto mais castiço.
Não nego que elas prestam bom serviço,
mostrando algo de novo que se preze.
O mal é quando espalham catequese,
querendo impor que o resto está cediço.
Aqui nem há razão pra que me queixe:
Quer seja ou não vanguarda ou velha guarda,
não deixo de vender meu mixo peixe.
Não viso academia, chá nem farda;
só peço a cada membro que me deixe
lamber seu pé com minha língua barda...
[10] Quando a geração demolidora tem consciência (como os modernos e os
concretos) daquilo que estão demolindo, a proposta vanguardista se
credencia para a posteridade e reserva jazigo (com lápides individuais)
no panteão. Mas quando uma geração se afirma informal estando
desinformada e rompe sem propor, sua rebeldia pende de legitimação
teórica ulterior, como ocorre com a marginália dos 60 aos 80.
Paralelamente, mais uma vez a obra individual sobressai em detrimento da
proposta coletiva, e, de Piva a Rubens Rodrigues Torres Filho, de
Leminski a Régis Bonvicino, de Cacaso a Chico Alvim, de Ana Cristina a
Leila Míccolis, de Ulisses a Bráulio Tavares, de Gullar a Thiago de
Mello, de Torquato a Salomão, o traço biográfico define mais que o laço
escolástico. Por essas e outras volto a invocar o proverbial lema do
sapão no brejinho e previno que, mesmo beijado pela musa, não me
transformarei no Príncipe (das Trevas) dos poetas brasileiros, título
que, de resto, permanece em poder de Bilac. Aos sobreviventes da geração
marginal dedico o soneto abaixo, que, por evocar uma década (70) traz à
baila outra geração, de outra década (objeto do soneto seguinte),
passando a impressão de lacuna cruzada, isto é, onde uma deixou a
desejar (capricho) a outra abusou (relaxo), e vice-versa. Se concilio
lacunas ou abundâncias, a conclusão não me pertence.
SONETO 909 GENERACIONAL
Chacal pagou o preço da passagem
e deu muito prazer a quem o leu.
Sem ser uma Marília ao seu Dirceu,
prefere Ana Cristina outra viagem.
Cacaso e Chico Alvim, em versos, agem
tão espontaneamente no apogeu
quão espontâneo foi o Caio Abreu
na vida e no seu auge, que é coragem.
Medéia, Leila Míccolis burila.
Tavares, Bráulio e Ulisses, corresponde
à versatilidade na mochila.
Leminski encurta o curso e pega o bonde.
Garimpa o Tião Nunes rica vila.
Mattoso é grato ao Piva, que o faz conde.
SONETO 945 GENERACIONAL #2
Morreu Mário de Andrade e, noutra ponta,
a nova geração que se publica
retorna ao metro fixo e à rima rica,
cuidando que o moderno se desmonta.
Valores tem a turma que desponta
(um Péricles tem ramo e frutifica),
mas falta a merda, a foda, a mão na pica
a quem quer levar clássicos em conta.
Versinhos arrumados e sem falha
não bastam nem são obra que garanta
a tantos medalhões uma medalha.
Passadas tantas décadas, a planta
viceja e reproduz, cresce e se espalha,
mas quem não baixa o tom não se alevanta.
GLAUCO MATTOSO, maio/2002
GLAUCO MATTOSO tem dois sítios pessoais e colabora em outros, cujos
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