Torquato e Leminski*
Tida Carvalho
Sou feiticeiro de nascença/ trago o meu peito cruzado A morte não é vingança/ orgulho não vale nada. E atrás dessa reticência Nada, ri-go-ro-sa-men-te nada Boca calada, moscas voando, e tudo somente enquanto Eu deixar. Enquanto eu estiver atento nada me acontecerá. Um painel depois do outro e um sorriso de vampiro; Eu me viro/como/posso me virar. E agora corta essa — só quero saber do que pode dar certo Mas hoje tenho muita pressa. Pressa. Pressa! A gente se vê, Na certa.”
Tida Carvalho
*OBS.: Texto originalmente publicado no site Universo Editorial.
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